Quando saí de casa, estava tudo escuro.

Quando saí de casa, estava tudo escuro. Era difícil encontrar o caminho.
Entre muros e valetas, lá fui seguindo por um leito seguro, algures entre a decência e a loucura, entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Tropecei nas valetas e bati de frente nos muros, mas fiz-me homem e hoje já não tenho medo do escuro. Só luto todos os dias para ser decente e louco o suficiente para chegar ao fim do dia. Entre muros e valetas cá me seguro. De cara esmurrada, mas de cabeça erguida, enfrento a escuridão.

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