O fim de «Os Golpes»


Li com surpresa a notícia do fim de «Os Golpes».

Quem foi seguindo o nosso blog sabe que essa era uma banda que não era muito apreciada por estes lados. Acima de tudo, no meu caso ficou uma primeira má impressão de uma certa sobranceria e falta de humildade, e uma colagem demasiado preguiçosa no meu entender aos «Heróis do Mar», não deixando nada do seu imaginário por pilhar(vocalista incluído).

Dito o que acima foi dito, no fundo não deixava de apreciar a escolha da língua portuguesa como veículo da sua música, e o potencial que penso que a maturidade e a definição mais vincada do seu estilo viriam a trazer.

Tenho pena sincera que tenham terminado, pelo tal potencial que não se chegou a realizar.

Comentários

  1. É realmente uma pena.

    Musicalmente, muito pouco se perde, mas é de notar essencialmente a queda de um dos últimos bastiões de uma espécie de movimento que chegou a fazer coisas bonitas.

    O tempo encarregou-se de fazer a sua selecção natural, e o que é realmente bom ficará.

    O Fachada vai andar por aí, e o Guillul há-de voltar.

    Isto de encher estádios não é coisa fácil.

    Um abraço para o Manel Fúria!

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  2. Bom, a verdade é que musicalmente não se perde nada. Continuo a dizer que são um zero à esquerda.
    Louvo, isso sim e sem qualquer ponta de ironia, a vontade em fazer e o arregaçar das mangas para lutar por um projecto em que acreditaram.
    Mas como escrevi aí algures, é preciso muito mais do que vontade. É preciso talento, e isso, lamento mas não há muito. Também escrevi que quando a geada caísse...

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