Que besta suja será preciso adorar?


O título foi retirado de A morte de Rimbaud de Al Berto. Esse poema foi lido em voz alta no evento Filhos de Rimbaud e está dentro do livro último de Al Berto, Horto de Incêndio, do qual também já bebeu Jorge Palma o Acordar Tarde. Imperdível.

Num documentário que vi há dias, perguntava-se a Iggy Pop contra quê fazia aquela música tormentosa. Ele respondia que era contra aquela realidade Hippie dos presidentes de multinacionais por vir, contra aquela enorme mentira.

Contra qual mentira nos rebelamos hoje?

Nota pessoal sobre os Stooges: Há uns 15 anos, procurar pelos Stooges em Viana do Castelo era como procurar punks de camisas Tommy Hilfiger, mas numa feira de saldos qualquer arranjei uma coisa chamada Stooges Raw mixes vol 1. que eu pensei ser uma colectânea. Por muito, muito tempo, andei sem perceber que o título era literal e se tratava mesmo de misturas cruas. Depois de andar anos a ouvir aquilo, ouvir o que realmente foi editado oficialmente é como ouvir China Girl do Iggy Pop e a seguir a versão do David Bowie.

Comentários

  1. E foi mais ou menos assim em Vilar de Mouros 2006, com Iggy Pop & The Fucking Stooges a partirem tudo. Iggy Pop no nosso meio, inesquecível. Já não se fazem gajos como o Iggy Pop.

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  2. O dia em que eu toquei no Iggy Pop.
    (Perdoem-me o desvio Tokio Hotelista)

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