A roda da vida


No dia em que bons augúrios se ouviram por aqui pelos lados de Berlim leste, transmitidos por código morse entre os agentes há muito dados como desaparecidos, foi o dia em que nos deixou Ravi Shankar.

Será cool e trendy ter na manga de pseudo-intelectual interessado em world music este músico que recusou actuar no mesmo palco em que Jimi Hendrix profanou a sua guitarra - o maior sacrilégio que Shankar concebia. Regista-se também a sua estupefacção pelo uso que se fazia da sua música sagrada como acompanhamento de trips de drogas. Choque de culturas, está-se mesmo a ver. Melhor é ouvi-lo.

Chants of India, produzido pelo amigo George Harrison anda por aqui, e é um excelente veículo para a concentração no trabalho(espero que não seja sacrílego).



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