O viajante
Um bocadinho de pó por aqui! O viajante regressa a casa, acomoda a
bagagem e olha em redor. Vem de outras romagens, de outras buscas;
cansado mas com a ânsia de abrir as janelas, arejar a casa, e vigiar
de novo a vida secreta das plantas.
Na sua mente sempre grandes desenhos, arquitecturas esplêndidas,
rudemente esboçadas; esquiços apenas. A realidade, pressente, aspira
ao mais simples, e avança com os grandes desenhos em fundo,
indefinidos, artefactos mentais sem propósito real.
O fascínio com a sedução do secreto permanece, o desejo de que se
possa inventar vida, ainda murmura como um pequeno regato no fundo do
jardim. Enfim, o viajante sonha.
bagagem e olha em redor. Vem de outras romagens, de outras buscas;
cansado mas com a ânsia de abrir as janelas, arejar a casa, e vigiar
de novo a vida secreta das plantas.
Na sua mente sempre grandes desenhos, arquitecturas esplêndidas,
rudemente esboçadas; esquiços apenas. A realidade, pressente, aspira
ao mais simples, e avança com os grandes desenhos em fundo,
indefinidos, artefactos mentais sem propósito real.
O fascínio com a sedução do secreto permanece, o desejo de que se
possa inventar vida, ainda murmura como um pequeno regato no fundo do
jardim. Enfim, o viajante sonha.
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