A (pouca) importância de ser os Arcade Fire
Gosto muito dos Arcade Fire. Já aqui o disse muitas vezes e esse sentimento não tem diminuído. Pelo contrário. Quanto mais ouço os Arcade Fire e quanto mais sigo a sua carreira mais me apaixono por este bando de homens e mulheres simples por quem me apaixonei já lá irão uns bons 10 anos.
Há uma coisa que gosto muito nos Arcade Fire, além claro da sua música, capaz de conter na mesma faixa o mundo e o mais mundano dos problemas, capaz de destilar numa única quadra toda a energia do mundo, para depois descansar num oceano de instrumentos e de sons que nos apanham desprevenidos e que muitas vezes nos embalam em melodias fogosas cheias de más intenções.
Mas, dizia eu antes de me perder na música, que há uma coisa que gosto muito nos Arcade Fire. A forma humilde como, em qualquer concerto ou em qualquer esquina de rua homenageiam aqueles a quem foram beber influências, roubar riffs ou simplesmente aqueles que idolatram. Tenho para mim que é preciso ser-se muito grande para se ser tão grande como os Arcade Fire e mesmo assim não deixar de ter um respeito sem fim ás suas raízes e aqueles que ajudaram a construir e a estruturar aquela que é sem dúvida a banda mais marcante do Sec. XXI até ao momento. E fazem-no do alto de um palco do maior festival do mundo, como o fazem na entrada de uma sala de espetáculos com o público a fazer o coro, ou na saída de Metro de Union Square. É impossível não adorar esta simplicidade artística e esta vontade de tocar pelo prazer de tocar e de dar ao seu público o melhor dos espetáculos possível. É contagiante a diversão com que os Arcade Fire estão em palco, na rua ou em qualquer sala de espetáculos improvisada.
Bem sei que este meu post pode parecer piroso e lamechas, mas a simplicidade e humildade de que falo são, mais do que show off, uma forma de estar na música que apenas engrandece os Arcade Fire, e que tão bem assentaria em muitos outros atores do meio musical, bem como em muitos outros meios.
Bem sei também que há muito mais na música do que esta atitude cool e divertida. Bem sei. Mas isto só nos faz gostar ainda mais dos Arcade Fire.
Ficam aqui algumas das covers que os Arcade Fire foram fazendo ao longo dos anos. Não por acaso, quase todos os alvos das covers são muito queridos nesta casa.
1 - The Smiths - Still Ill
2 - The Clash - Guns Of Brixton (No meio da multidão)
3 - The Magnetic Fields - Born on a Train
4 - Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun (No Haiti)
Aqui com a Cyndi Lauper em New Orleans
5 - Talking Heads - This Must be the Place (Naive Melody)
6 - The Smiths - London
7 - Violent Femmes - Kiss Of (No meio da multidão)
8 - Rolling Stones - The Last Time
9 - Joy Division - Love Will Tear us Appart (Com os U2)
10 - The Cure - Boys Don't Cry (à porta da estação de Union Square em Nova Iorque)
11 - New Order - Bizarre Love Triangle (à porta da estação de Union Square em Nova Iorque)
12 - Bruce Springsteen - Dancer in The Dark
13 - Colaboração com o Bowie - Five Years
14 - Blondie - Heart of Glass (com a Debbie Harry)
Há uma coisa que gosto muito nos Arcade Fire, além claro da sua música, capaz de conter na mesma faixa o mundo e o mais mundano dos problemas, capaz de destilar numa única quadra toda a energia do mundo, para depois descansar num oceano de instrumentos e de sons que nos apanham desprevenidos e que muitas vezes nos embalam em melodias fogosas cheias de más intenções.
Mas, dizia eu antes de me perder na música, que há uma coisa que gosto muito nos Arcade Fire. A forma humilde como, em qualquer concerto ou em qualquer esquina de rua homenageiam aqueles a quem foram beber influências, roubar riffs ou simplesmente aqueles que idolatram. Tenho para mim que é preciso ser-se muito grande para se ser tão grande como os Arcade Fire e mesmo assim não deixar de ter um respeito sem fim ás suas raízes e aqueles que ajudaram a construir e a estruturar aquela que é sem dúvida a banda mais marcante do Sec. XXI até ao momento. E fazem-no do alto de um palco do maior festival do mundo, como o fazem na entrada de uma sala de espetáculos com o público a fazer o coro, ou na saída de Metro de Union Square. É impossível não adorar esta simplicidade artística e esta vontade de tocar pelo prazer de tocar e de dar ao seu público o melhor dos espetáculos possível. É contagiante a diversão com que os Arcade Fire estão em palco, na rua ou em qualquer sala de espetáculos improvisada.
Bem sei que este meu post pode parecer piroso e lamechas, mas a simplicidade e humildade de que falo são, mais do que show off, uma forma de estar na música que apenas engrandece os Arcade Fire, e que tão bem assentaria em muitos outros atores do meio musical, bem como em muitos outros meios.
Bem sei também que há muito mais na música do que esta atitude cool e divertida. Bem sei. Mas isto só nos faz gostar ainda mais dos Arcade Fire.
Ficam aqui algumas das covers que os Arcade Fire foram fazendo ao longo dos anos. Não por acaso, quase todos os alvos das covers são muito queridos nesta casa.
1 - The Smiths - Still Ill
2 - The Clash - Guns Of Brixton (No meio da multidão)
3 - The Magnetic Fields - Born on a Train
4 - Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun (No Haiti)
Aqui com a Cyndi Lauper em New Orleans
5 - Talking Heads - This Must be the Place (Naive Melody)
6 - The Smiths - London
7 - Violent Femmes - Kiss Of (No meio da multidão)
8 - Rolling Stones - The Last Time
9 - Joy Division - Love Will Tear us Appart (Com os U2)
10 - The Cure - Boys Don't Cry (à porta da estação de Union Square em Nova Iorque)
11 - New Order - Bizarre Love Triangle (à porta da estação de Union Square em Nova Iorque)
12 - Bruce Springsteen - Dancer in The Dark
13 - Colaboração com o Bowie - Five Years
14 - Blondie - Heart of Glass (com a Debbie Harry)
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