John Frusciante, artista.
John Frusciante é um dos melhores guitarristas do planeta. E é desde 1999 novamente parte integrante dos Red Hot Chili Peppers, banda que tinha abandonado em 1992 logo após o brilhante e muito aclamado Blood Sugar Sex Magik, a par de outros já aqui falados e outros que se hão-de falar um dos grandes álbuns dos 90's, produzido pelo homem do toque de Midas, Rick Rubin.
Por essa altura John Frusciante entra numa fase depressiva e auto-destrutiva, entregando-se completamente às drogas, heroína claro está à cabeça, via aberta para a morte que o próprio procurou mas que felizmente não encontrou.
1/6 partes
Não sei bem se John entrou no mundo da droga por causa da arte ou se a ela se entregou por causa da droga, mas é nesta fase que a sua arte assume várias formas, da pintura (fez da sua própria casa uma tela permanente) ao desenho e música, onde iniciou uma carreira a solo muito interessante e digna de ser conhecida.
A verdade é que o abuso das drogas nunca o limitou artisticamente. Primeiro fez como pôde música para manter o vício, depois fez música por puro prazer, seu e dos seguidores. Ofereceu em 2001 From The Sound Inside através do seu site oficial agora (infelizmente) transformado em blog e voltou a oferecer em 2004 Shadows Collide With People, álbum inicialmente lançado pela Warner Bros mas colocado em formato acústico no seu site oficial para download gratuito com esta singela justificação "I’m releasing this acoustic version of the album because there was so much production on the record -- there's so much layering of different types of sound and things -- that I just thought it would be nice for some of the fans who prefer a more raw, stripped down sound. They will just hear the songs in their raw form. Also, on the last album I put out, we did acoustic shows and those went over really well. But I'm not doing those this time because I'm spending my time recording. So I figured I'd do a little performance in my living room and put it on the internet so people could hear me doing those songs the way I would if I were doing an acoustic show - JF." [retirado de site não oficial, anteriormente constante no site oficial]
Por essa altura John Frusciante entra numa fase depressiva e auto-destrutiva, entregando-se completamente às drogas, heroína claro está à cabeça, via aberta para a morte que o próprio procurou mas que felizmente não encontrou.
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Não sei bem se John entrou no mundo da droga por causa da arte ou se a ela se entregou por causa da droga, mas é nesta fase que a sua arte assume várias formas, da pintura (fez da sua própria casa uma tela permanente) ao desenho e música, onde iniciou uma carreira a solo muito interessante e digna de ser conhecida.
A verdade é que o abuso das drogas nunca o limitou artisticamente. Primeiro fez como pôde música para manter o vício, depois fez música por puro prazer, seu e dos seguidores. Ofereceu em 2001 From The Sound Inside através do seu site oficial agora (infelizmente) transformado em blog e voltou a oferecer em 2004 Shadows Collide With People, álbum inicialmente lançado pela Warner Bros mas colocado em formato acústico no seu site oficial para download gratuito com esta singela justificação "I’m releasing this acoustic version of the album because there was so much production on the record -- there's so much layering of different types of sound and things -- that I just thought it would be nice for some of the fans who prefer a more raw, stripped down sound. They will just hear the songs in their raw form. Also, on the last album I put out, we did acoustic shows and those went over really well. But I'm not doing those this time because I'm spending my time recording. So I figured I'd do a little performance in my living room and put it on the internet so people could hear me doing those songs the way I would if I were doing an acoustic show - JF." [retirado de site não oficial, anteriormente constante no site oficial]
Continuou já depois de livre de drogas com várias colaborações e projectos, editou ainda em 2004 Curtains, o meu preferido (Ascension é fantástica), e já em 2009 The Empyrean onde tem como convidado Johnny Marr, um cliente habitual cá da casa, e toca uma cover de Song to The Siren de Tim Buckley, álbum que terá atenção cuidada nas férias que se aproximam.
John Frusciante é para além de grande músico e guitarrista um artista diferente. Pela forma como encara a arte pela arte, pela forma como a trata. Da mesma maneira despretensiosa com que oferece música e justifica o acto, explica no seu site/blog os vários passos do já citado The Empyrean. Um pequeno excerto que ajudará por certo a explicar quem é John Frusciante "Lyrically this record became a concept album and was not initially written that way though I had a clear idea of what sort of things I wanted to write about. I did not write the songs as a character but as myself." .
John Frusciante toca frequentemente e certamente não por acaso uma cover de New Dawn Fades dos Joy Division. E também uma de Country Feedback dos R.E.M.
Entrevista em que fala de tudo, desde a entrada nos Red Hot Chili Peppers, passando pela fase negra das drogas.
1/3 partes
"Music should be an expression of freedom, not an expression of fascism"
John Frusciante
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