A seguir...


Há coisas aparentemente insignificantes no burburinho dos dias que terão impactos insuspeitos no futuro pensante de muita gente. Assim classifico o lançamento, que parece não criou corridas às bancas, dos «20 livros que mudaram o mundo» do jornal Público.

Tal como o primeiro álbum dos The Velvet Underground, não assim tantos disporão os 5,95Eur para adquirir os livros; dos que os compram eventualmente uma minoria os lerá, mas não tenho dúvidas de que quem os ler não criará uma banda, mas expandirá a sua mente.

No meu caso, possuindo já boa parte dos livros da colecção, ainda assim renovei o meu fotocopiado «Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo», adquiri o «Alcorão Sagrado» para espreitar e acompanhar a Bíblia que toda a família Católica tem mas nunca lê (eu até li boas partes dela, mas também não sou lá muito católico), passei o Marx do «Manifesto...» porque preferia o «Capital», comprei o Platão porque mesmo repetido nunca é demais.

Agora é tempo de respirar fundo e preparar para uma longa aventura que será a leitura de um dos livros mais importantes de todos: «A origem das espécies» de Charles Darwin.

Ainda hoje acabarei de ler em voz alta a adaptação da «Odisseia» de Homero aos meus filhos, na edição fantástica que o jornal Expresso fez em 2009. Como amante dos livros nunca poderei agradecer demasiado a felicidade literária que as bancas de jornais me têm dado nos últimos anos.

A grande cultura nunca esteve tão acessível, é aproveitar. Agora, vou-me à «Origem...»

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