Hoje sem falta
Comprar o novo dos Mão-Morta. Arranjar maneira de assistir ao concerto do dia 29 no Coliseu dos Recreios.
Espero um grande disco dos Mão-Morta. O universo simbólico deste disco é irresistível: a obra «Atrocity Exhibition» de J.G.Ballard, que morreu precisamente há um ano.
Gosto da escrita de Ballard, que põe a descoberto as facetas do lado escuro do indivíduo. Crash, que conheci primeiro nas imagens de Cronenberg, foi uma fonte de perplexidades para mim, e é um dos meus livros de culto. Atrocity Exibhition já tinha antes flamejado Ian Curtis, que nele fundeou a canção que abre Closer da Joy Division.
Dos Mão-Morta espero standards elevados e não me intimido com o avanço Pop do primeiro single. Ele vai simplesmente atrair muitos inocentes à teia da aranha.
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