Não plagies nem peças emprestado
É este o mandamento de Morrisey em Cemetery Gates, de Queen Is Dead (1986) dos The Smiths.
A cópia, ou como outros preferem, reciclagem (se bem que, pelo que sei, da reciclagem sai o mesmo material mas muito provavelmente numa forma completamente diferente), tem sido tema tratado por aqui e também por exemplo, pelo minoria ruidosa.
Foi nesse blog que reencontrei os Smiths, o que é sempre de valor, e me veio à cabeça essa estrofe dessa primeira música que me apaixonou pelos Smiths, cheia de referências literárias, melancolia, sensibilidade e ironia, enfim, The Smiths:
If you must write prose/poems
The words you use should be your own
Don't plagiarise or take "on loan"
'Cause there's always someone, somewhere
With a big nose, who knows
And who trips you up and laughs
When you fall
Who'll trip you up and laugh
When you fall
Infelizmente já morreu o Luiz Pacheco, porque esse a dar em cima dos plagiadores, daria com certeza com muita ratada.
ResponderEliminarA estória dos plágios com o Fernando Namora é excepcional...aqui está uma entrevista à Luiz Pacheco:
ResponderEliminarhttp://www.triplov.com/luiz_pacheco/Entrevista-GPereira/Molero.htm
Utilizei o termo "reciclagem" num aspecto figurativo, mas o Jorge tem toda a razão.
ResponderEliminarE tem razão também no que diz quanto aos The Smiths. A propósito, lembro-me de um curioso artigo de Miguel Esteves Cardoso no qual recuava até à época em que a banda apareceu, aproveitando para recordar críticas da altura à originalidade dos The Smiths.