Regresso a Finest Worksong



Há amores que são para a vida, e se há banda que me moldou a adolescência e a maneira de ver o mundo, foi esta.

Uma banda que nasce do punk e cresce à custa do génio e da união dos seus membros, uma união plasmada em ética, na ética de não se venderem nunca, mesmo quando assinaram o maior contrato discográfico de sempre.

Foi também uma banda de quem pudemos sempre esperar autenticidade, mesmo nos momentos maus, mesmo nos momentos de revelações. Sempre me pareceu serem o tipo de pessoas que poderia parar na rua para falar de música.

É uma banda de humildade, e é mesmo vulgar vê-los tocar por amigos em eventos que supostamente já não estão à altura do estrelato destes sulistas. Qual é a estrela no pico da fama que vai em digressão como corista e fotógrafo de Patti Smith?

Nem sempre gostei do som e das opções de produção, mas nunca os R.E.M. perderam a sua credibilidade perante este fã. O último álbum já teve qualquer coisa que me agradou, mas este promete.

O som de «The Finest Worksong» ecoa de novo em meus ouvidos...eles estão de volta.



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