No pântano


Infelizmente, a minha paciência para ouvir novas bandas não é muita. A oferta é muita e concerteza estou a perder muita coisa boa, mas entendo como humanamente impossível prestar a devida atenção a tudo o que me chega aos ouvidos. De toda a maneira (como diz o bom emigrante), de vez em quando sempre aparece qualquer coisa que me consegue arrebatar.

The Dead Will Walk Dear, álbum dos desconhecidos (pelo menos para mim) The National Lights foi um dos que me conseguiu dobrar . O tom simples e despretensioso em puro folk/pop das guitarras acústicas, slide guitar, banjos, órgãos e outros instrumentos que não sei o nome, dá base com belíssimas (embora não melosas) melodias a um álbum negro e carregado de letras escuras, relatos mórbidos em voz doce de contos onde a morte está sempre presente. Riverbed, Swimming in the swamp, O’ Ohio são músicas que Johnny Cash provavelmente não recusaria interpretar.

É desta aparente dicotomia que chega a ser perturbante que vive este magnífico álbum, e é nela que reside o seu encanto . Assim como quem não quer a coisa, em 27 minutos.

Comentários

  1. Porreiro pá, mas um bocadinho mais do mesmo. E acho que te esqueceste de referir o simon & garfunkel. Aqui e ali nota-se alguma influência.

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  2. Também não disse que era uma obra prima. Só magnífico e talvez por isso pouco conhecido. Eu gosto.

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