Faz frio na Suécia
Hipnótica e cortante, a voz de Fever Ray descreve paisagens interiores. Não há calor na sua voz, só factos e unidades discretas de informação. Mas a beleza não tem que ser quente e acolhedora. É de cristal a frieza dos The Knife.
Os The Knife não são muito atreitos à exposição mediática, e são até aversos às honrarias de plástico que todos os anos são distribuídas cada vez menos aparentemente com fundo lógico ou artístico. É o declínio e último estertor de um império de editoras multinacionais.
A internet vai de hype em hype, em ondas de efemeridade, e é difícil de acompanhar.
Apesar disso, o coração bate.
E para quem ainde tiver paciência de ver Karin aka Fever Ray com dEUS:
É o cúmulo da indecência ser o primeiro a comentar o seu próprio post, mas vendo aquele modelo do segundo vídeo só consegui pensar melódicamente «só te falta seres mulher».
ResponderEliminar