Vamos perder-nos

Gosto de jazz. Forcei-me a gostar, e aprendi a ouvi-lo quando o grande João, bartender do bar do Instituto da Juventude de Viana me disse «o Jazz não se ouve, sente-se», a propósito do quádruplo álbum de Miles Davis ao vivo em Estocolmo que eu catrapiscava noite após noite na sua prateleira(para abreviar, ele deixou-me copiar os cd).

De Davis a Coltrane foi um pulo(Trane tocou na banda de Davis), e que parelha mágica. Thelonious Monk veio na cadeia de Coltrane também, Herbie Hancock foi aparecendo(acho que também tocou com Davis)...Lady Day(Billie Holiday), Ella Fitzgerald, e muitos outros me ajudaram a gostar definitivamente de Jazz.

Hoje é a doçura opiómana de Chet Baker que vos trago. Que trompete, e que voz.

Let's get lost...




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