Samo
Basquiat, o filme de Julian Schnabel e um dos grandes filmes dos 90's, é um retrato mais ou menos fiel daquilo que foi Jean Michel Basquiat, principalmente a sua faceta de pintor genial, ele que foi também músico (com Vincent Gallo formou os GRAY)e poeta de rua com a lata de spray sempre à mão. A sua ascensão e queda, ao fim de contas nada mais que a fórmula auto-destrutiva aplicada vezes sem conta por tantos artistas que se foram na casa dos 20.
Outro dos motivos de interesse é a perspectiva que nos dá do underground nova-iorquino dos anos 80, onde passados tantos anos sobre o fenómeno Factory, Andy Warhol continuava a ser o visionário e farol de uma geração de gente com talento.
É também oportunidade para no meio do elenco com nomes como Benicio Del Toro, Gary Oldman, Willem Dafoe e até Courtney Love rever Dennis Hopper e David Bowie, brilhante e hilariante no papel de Andy Warhol.
E de repente, numa banda sonora genial, apercebo-me que um homem como Shane MacGowan consegue escrever uma música como Summer in Siam.
Constato que lhe devo ainda centenas de horas de audição.
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