Que a dose fatal de ópio e beleza
Vi-a ao vivo em Tomar, aqui há uns meses, e não é humanamente possível ficar-se indiferente ao talento, sensibilidade e bom gosto desta bela mulher.
De bom grado negaria três vezes todos os álbuns pop rock que este ano vi nascer em Portugal e ouvi, só para ficar com esta música, que é mais que música: é um implante que nos fica para a vida.
Outras paixões já tive em tudo iguaisÀ que hoje a ti sem dó me mantém presaPaixões como não as não sentem os mortaisComo as não gera a pura naturezaAmei, por montes de urze e vendavaisJá de um rio ensombrado me fiz presaJá meus filhos matei, já bebi maisDo que a dose fatal de ópio e belezaE tempo atrás de tempo, era após erano esquecimento eu deixo doce abrigoe um novo corpo novo ofereço a nova feridaSabendo exactamente o que me esperaQue uma vez mais me encontrarei contigoPois tu és sempre o mesmo em cada vida
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