O retorno da ideologia
É preciso que se pense, reflicta, debata e se façam escolhas. No meu entender é necessário que numa realidade em que os países(e Portugal ainda mais) deixaram de ter soberania económica, se pense na soberania cultural, e em criar cérebros para o futuro, os cérebros que farão esses sim avançar o país.
Portugal tem ainda uma taxa de analfabetismo acima de 10%, e o estado da educação é lastimável e tem-se vindo a agravar nos últimos 20 anos. A filosofia e a história perderam completamente o crédito que tinham porque não aparentam ter qualquer utilidade para os tecnocratas. Mas agora a tecnocracia está a colocar a União Europeia em perigo. A educação é a única salvação a prazo.
É necessário que a cultura e o pensamento sobre o mundo voltem, é preciso ler, é preciso escrever, é preciso pensar e pensarmo-nos.
E é preciso fazer isso tudo sem tentações de se voltar a Utopias perdidas. Aqui o meu amigo Sérgio conta-vos onde leva esse caminho.
Não é fácil esse retorno Jorge.
ResponderEliminarAs pessoas hoje em dia são egoístas demais para se preocuparem com o todo. Desde que o meu lado esteja bem, não me vou chatear a tentar mudar seja lá o que for.
Infelizmente a apatia está instalada e muito dificilmente se desinstalará.
A nós cabe-nos fazer aquilo em que acreditamos e mudar aquilo que achamos que devemos mudar, mas é demasiado esperançoso achar que esta mole imóvel vai de repente começar a mexer-se. Nem com o actual estado das coisas.
Olha a desunião pá...
ResponderEliminarFora de brincadeiras, eu acredito no potencial das novas gerações. Quanto mais não seja a necessidade aguçará o engenho, como sempre.
Terás razão. Mas olhando à nossa volta, custa acreditar.
ResponderEliminarSomos maioritariamente mal formados e educados numa perspectiva laxista, sem responsabilidade e sem qualquer incentivo à criação ou ao conhecimento. Somos programados para atingir objectivos mínimos. E para os atingir apenas. Ninguém nos pede para os perceber ou decifrar. Apenas para os cumprir.
Enfim. A educação que nos foi prometida foi-nos sendo retirada à medida que o tempo foi avançando.
São precisos 20 anos de políticas educativas com qualidade para inverter este estado de coisas.
Agora sim, concordo!
ResponderEliminarAcrescentari apenas que nos falta portugalidade! Faltam-nos as raízes, como base do conhecimento.