Extremos como o fim do mundo. Cegos com o negro das cruzes.

Muito se fala, ainda, sobre a aprovação do casamento Gay no Parlamento Português.

A questão é muito simples. É a questão que moveu Luther King ou Gandhi, é o mesmo combustível que tinha a madre Teresa, é a essência da luta dos nossos capitães de abril ou dos libertadores americanos.

É uma questão de Liberdade. Religiosa, sexual ou simplesmente política.

Não peçam para respeitar a religião quando os religiosos não respeitam a liberdade sexual de cada um.

Não me peçam para ouvir calado as palavras dos radicais religiosos quando eles lançam falas como quem lança facas.

Liberdade é isto, é a opinião, mas liberdade é essencialmente o poder brutal da escolha. E isso, ninguém pode negar a ninguém.


Comentários

  1. É isso mesmo! Espero que esteja para breve o reconhecimento do Estado da relação que mantenho com as minhas duas namoradas. É que a bigamia, aos olhos da Lei, ainda é crime. Incompreensível.

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  2. Bem Miguel. Parece que o meu post te atingiu de frente!

    Tu, sempre ponderado, partiste para a discussão irracional.

    Não vou entrar por aí. Postei sobre isto porque me enojam certas palavras. Não posso com a superioridade moral de alguns. Não é o teu caso, mas parece que a minha posição te doeu um bocadinho.

    Enfim. Continua a valer-nos a liberdade de opinião. E contra essa, nunca me ouviste falar.

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  3. LOL, não me doeu nada, podes crer. Estava apenas a ironizar, mas parece que quem ficou atingido foste tu ;)

    Abraço!

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  4. Parece que a conversa vai animada, por isso venho contribuir com os meus dois cêntimos para a discussão. A ver se vou um pouco mais longe que a troca de galhardetes.

    Em primeiro lugar, se acho que os homossexuais têm direito a casar, também reconheço o direito do Miguel à ironia.

    Por mim podem legalizar a bigamia, trigamia e até as comunas sexuais que o Fourier defendeu no século XIX, desde que essas uniões sejam celebradas de livre vontade entre partes com direitos iguais, e capazes de racionalidade(incluo portanto andróides e seres azuis do planeta Pandora).

    O casamento tutelado pelo Estado para mim não passa de um contrato que regula direitos e deveres das partes. As religiões e a moral acrescentam-lhe mais alguns preceitos que não me choca nada que sejam preservados para quem desejar submeter-se a eles.

    Por isso viva a Liberdade, a Igualdade, e a Fraternidade.

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  5. A única questão realmente importante aqui já foi frisada no Post.

    É uma questão de liberdade.Seja ela para homossexuais ou para poligâmicos.

    A ironia do Miguel é e será sempre benvinda a este espaço livre de opinião, mas não posso deixar de notar que atrás dessa ironia se esconde uma opinião diferente da minha. E é a opinião que vale a pena discutir.

    Quanto à questão do casamento, pouco ou nada importa aqui a nossa opinião sobre ele.

    O ponto essencial é o igual acesso a ele. Mais uma vez, a liberdade de escolha.

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