Ora Eça


Mais de cem anos passados, e há coisas que nunca mudam:

O que surpreende o leitor no jogo narrativo de Eça de Queirós é a justaposição entre o passado e o presente, mais precisamente entre os tempos gloriosos de Portugal e sua decadência. De um lado, temos a mediocridade da vida provinciana e de sua aristocracia decadente. De outro, o passado glorioso de Portugal, há muito perdido. Romance de formação e narrativa medieval fundem-se de tal maneira que são elevados à condição de "alegoria" do desejado destino português, que só poderia ser retomado por meio de uma reconciliação com o passado colonial da nação.

Os itálicos são meus.

Como se diria na minha terra - «Home Eça agora, se não é a fina flor do pedigree que ali vai!!!»

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