A do Estebes, como num pudia deixar de ser


Está lançada a discussão sobre a música que deve acompanhar a Selecção Nacional, se assim podemos chamar a um colectivo luso-brasileiro, até à África do Sul.

Apreciei a dupla jogada do Tiago Guillul, com a entrada a pés juntos sobre os Black Eyed Peas e a tentativa de contornar a barreira do alternativo rumo a territórios mainstream outrora ocupados apenas por gente como Tiago Bettencourt ou João Pedro Pais, mas vai daí não reconheço à música das muralhas qualquer significado ou conotação futebolística.

Pois bem, o meu irmão diz a do Tiago Guillul, claro, eu digo A do Estebes, como num pudia deixar de ser.

Enquanto eu seguia o México '86 em frente à televisão como um polícia e elegia Diego Armando Maradona como o melhor futebolista de todos os tempos e tempos que hão-de vir (sem direito a discussão) e ídolo no que à bola diz respeito, o meu irmão entretinha-se a desenhar a giz o Pique, esse aí de cima, na parede de casa.

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