As minhas Variações
É saloio e cosmopolita, ave rara no meio do marasmo, canta a palavra com sentimento, as outras levou-as o vento.
Soube dar e receber, sempre sem desconversar, a sua visão transcende-me, ele foi o que tinha de ser. Foi pós-punk e folclore, foi farol num mar de gente, foi um marco na minha, o gajo estava muito á frente.
Vivia a 100 á hora, vivia as ilusões, foi feliz com certeza, conhecia as limitações.
Cantou-me materno fado, gritou-me materno chorar, despertou as minhas lágrimas,foi um gajo singular.
É abusado e lamechas, desde já vos peço perdão, mas este gajo está vivo, dentro do meu coração.
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