Compêndio Cultural
Numa altura crucial da minha adolescência, duas bandas foram as minhas bússulas culturais e compêndio de bolso para a escolha de leituras e não só. Tudo começou com o Rui Neves lá da turma e a sua paixão por uma estranha e obscura banda, «The Doors». Um ano mais tarde Oliver Stone catapultava Jim Morrison póstumamente para o mega estrelato, e no filme, apenas um ou dois minutos de «Heroin» e «Venus in Furs» mudariam todo o meu futuro como ouvinte. Dois livros sempre debaixo do braço, «Daqui ninguém sai vivo», biografia de Jim Morrison, e «Superstars/ Andy Warhol e os Velvet Underground» coligido em Portugal por João Lisboa.
Os livros foram janelas para mente, mas só a música bastava. Numa só canção temos Céline no título «End of the night» - referência a «Viagem ao fim da Noite», e William Blake nos versos «Some are born to sweet delight, some are born to the endless night» dos Augúrios de Inocência. Percorrendo o primeiro álbum dos Doors temos ainda Nietzsche, Freud e os que não apanhei. Os Velvet trazem Wahrol logo na capa do primeiro álbum, e lá por dentro temos Leopold von-Sacher Masoch(Venus in Furs), Delmore Scwhartz(European Son) e um vocalista/guitarrista/compositor que quer ser o Dostoievsky das canções.
Os livros foram janelas para mente, mas só a música bastava. Numa só canção temos Céline no título «End of the night» - referência a «Viagem ao fim da Noite», e William Blake nos versos «Some are born to sweet delight, some are born to the endless night» dos Augúrios de Inocência. Percorrendo o primeiro álbum dos Doors temos ainda Nietzsche, Freud e os que não apanhei. Os Velvet trazem Wahrol logo na capa do primeiro álbum, e lá por dentro temos Leopold von-Sacher Masoch(Venus in Furs), Delmore Scwhartz(European Son) e um vocalista/guitarrista/compositor que quer ser o Dostoievsky das canções.
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