A maior banda de Portugal

Não, não estou a falar dos Rolling Stones dos pequeninos, que de punks passaram a cara da Fashion Clinic. Falo sim de uma banda que tem mantido a sua coerência, a sua incisividade e a sua liberdade.

Eu sou fã incondicional há 18 anos, era ainda estudante na cidade dos Arcebispos; e que outra cidade poderia produzir uma banda que é a sua perfeita antítese? Como reacção à beatice, ao caruncho e ao mofo, nasceram os Mão Morta. Tudo começou em Berlim, onde mais?, com um elemento dos Swans a dizer a Joaquim Pinto que este tinha cara de baixista.

Sempre mais longe, desde Müller a Lautreamont, passando por Guy Debord, os Mão Morta têm sido uma companhia e uma escola. Bebem no delta da música Rock mais vanguardista, acarinhado pelos europeus e descendente de Iggy Pop, Patti Smith e dos Velvets. Na mensagem a influência é mais europeia ainda, com os olhos postos nos malditos franceses, Bataille e Sade são exemplos para além dos já citados Lautreamont e Debord.

Vem aí disco novo, e espero o melhor desde o magnífico «Nus», um álbum de fim de era.

Que nova era será esta que se avizinha?

um clássico...



e uma pequena homenagem à minha cidade adoptiva...



e o cordão umbilical que liga os mão morta a este blog...

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