Salvador...Roma...Amadora

Foi em 95, 96 que o meu colega de trabalho Alexandre me emprestou um CD com um Best Of de Caetano Veloso. Por essa altura eu já teria comprado «Circuladô Vivo», da digressão do mesmo nome. Tinha portanto ultrapassado a fase em que Caetano era para mim a vaga imagem de um cantor cabeludo e vestido de forma exótica, cantando sobre um índio.

Esse Best Of consolidou um pouco melhor o meu conhecimento da obra de Caetano e sem dúvida me transformou num admirador para a vida.

Como se não bastasse, logo a seguir em 97 sai o livro «Verdade Tropical», com uma reflexão pessoal e histórica do fenómeno do tropicalismo, em conjunto com o álbum «Livro», para mim um dos melhores e mais consistentes álbuns de Caetano.

Caetano é um dos maiores, e como com Jim Morrison, estar atento ás suas letras é ter a cada verso uma referência para índice de qualquer obra importante.

Fica «Os Passistas», como mais um testemunho não eufórico do Carnaval.



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