Paulo Bragança, o Punk
Fim do século XX, uma loja de discos em stock-off tudo a 1000 paus. Entre um do David Byrne e outro dos Primal Scream chamou-me a atenção uma capa muito colorida, um ser bizarro.
O ser é Paulo Bragança, o disco é Amai.
Não estava preparado para o que ia ouvir. Paulo Bragança serve-se do disco para transgredir, revolucionar, desafiar, misturando no mesmo espaço tradição, modernidade, tabus. Sempre numa postura provocatória e iconoclasta. Por entre uma versão de "Adeus" dos Heróis do Mar e uma outra absolutamente fantástica de "Sorrow´s Child" de Nick Cave, vira o fado de pernas para o ar. Consegue evocar o Portugal dos descobrimentos da mesma forma que evoca o Portugal profundo do Norte, umbilicalmente ligado à Galiza. E assume-se descaradamente como ser andrógino.
O ser é Paulo Bragança, o disco é Amai.
Não estava preparado para o que ia ouvir. Paulo Bragança serve-se do disco para transgredir, revolucionar, desafiar, misturando no mesmo espaço tradição, modernidade, tabus. Sempre numa postura provocatória e iconoclasta. Por entre uma versão de "Adeus" dos Heróis do Mar e uma outra absolutamente fantástica de "Sorrow´s Child" de Nick Cave, vira o fado de pernas para o ar. Consegue evocar o Portugal dos descobrimentos da mesma forma que evoca o Portugal profundo do Norte, umbilicalmente ligado à Galiza. E assume-se descaradamente como ser andrógino.
Tudo num disco de fado. Pop. Folclore. Flamenco. E eu sei lá mais o quê.
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